Do Rio a Oslo: Fábio Allman traz a energia do Carnaval brasileiro ao Esquenta do Carnaval no Cosmopolite Scene

Com uma carreira que mistura tradição e inovação, Fábio Allman é uma das vozes recentes mais marcantes do Carnaval de rua brasileiro. Conhecido como ex-vocalista do lendário Monobloco, Fábio construiu uma trajetória sólida como cantor, compositor e percussionista, unindo as raízes do samba com influências modernas que renovaram a cena musical do Brasil. Agora radicado em Portugal, ele continua levando a energia vibrante do Carnaval a palcos internacionais, mostrando a riqueza e a força da cultura brasileira pelo mundo.

No dia 8 de fevereiro de 2025, Fábio se apresentará em Oslo ao lado do Grupo Churrasco Na Brasa e do Grupo Zanza no Esquenta do Carnaval, no Cosmopolite Scene. A noite promete transformar o frio norueguês no calor das ruas do Rio de Janeiro, com muito samba, batuque e animação. Com sua presença de palco cativante e sua paixão pela música, Fábio será um dos grandes destaques de uma celebração única e imperdível.

Fabio Allman

Fábio Allman , O "Esquenta do Carnaval" promete trazer a energia vibrante do Rio para Oslo. O que o público pode esperar da sua performance e do evento como um todo?

Acho que o público pode esperar muita alegria e muito calor humano. Levar essa energia e a riqueza da música brasileira para um esquenta de Carnaval na Noruega, onde vai estar fazendo frio e possivelmente nevando, será uma experiência incrível. O evento tem essa missão: transportar o público para um pedacinho do Brasil e proporcionar uma verdadeira imersão na cultura e na festa que é o nosso Carnaval.

Você tem uma longa trajetória como cantor e compositor. Quais são as principais influências que moldaram sua música ao longo dos anos?

Falar sobre influências musicais é sempre um desafio, porque sou muito eclético. Desde criança, fui exposto a uma grande diversidade musical. Meu pai era apaixonado por samba e ouvia Beth Carvalho, Dilermando Pinheiro, Ciro Monteiro, Martinho da Vila, Cartola, Nelson Cavaquinho... Minha mãe, apesar de também gostar de samba, tinha uma forte inclinação para a música estrangeira, especialmente a francesa – Charles Aznavour e Edith Piaf tocavam bastante lá em casa.

Com o tempo, fui expandindo meus horizontes. O rock e o blues entraram na minha vida na adolescência, e tive minha fase bem roqueira antes de me aprofundar mais no samba e na percussão. O samba e os ritmos brasileiros sempre estiveram presentes, especialmente vivendo no Rio de Janeiro. No final dos anos 1990, comecei a tocar e gravar, e a Cássia Eller chegou a gravar uma música minha. Depois veio o Monobloco, que nasceu dessa mistura toda. Então, minha trajetória passa por rock, blues, reggae e, claro, o samba, que é a base de tudo.

Como tem sido a experiência de levar o samba e a música brasileira para fora do Brasil? Você acredita que a conexão com a música brasileira está crescendo na Europa?

Tenho o privilégio de levar a cultura brasileira pelo mundo há muitos anos. Desde 2005, viajei bastante com o Monobloco e pude ver de perto a força da música brasileira na Europa. O samba e a bossa nova sempre tiveram um impacto forte por aqui, mas o ritmo é o que realmente conquista as pessoas. O som da batucada, dos tambores, mexe com todo mundo.

A capoeira também ajudou muito a difundir essa conexão. É impressionante como em praticamente qualquer lugar da Europa há grupos de capoeira, de percussão e gente interessada na cultura brasileira. Isso só reforça o quanto nossa música e nossos ritmos são universais.

Moro em Portugal há quase sete anos, mas mesmo antes disso, sempre viajava para cá, para a Inglaterra, Itália, Irlanda, Alemanha... Essa missão de levar a cultura do Brasil ao mundo segue firme, e fico feliz em ver esse interesse crescendo cada vez mais.

Você é conhecido por seu carisma no palco e por sua habilidade em animar o público. Qual é o segredo para criar essa energia contagiante em suas apresentações?

O segredo está em fazer o que se ama de verdade. A música entrou na minha vida como uma paixão e, em pouco tempo, percebi que queria fazer disso a minha profissão. Quando estou no palco, estou no meu elemento, me sinto à vontade. Acho que essa autenticidade é essencial para conectar com o público.

A energia contagiante vem da entrega, da verdade com que se faz música. Quando a gente se diverte, vibra e sente cada nota, o público percebe. O carisma e a energia no palco vêm daí: da paixão e do respeito pela música e pelo momento compartilhado com quem está assistindo.

O que faz o Carnaval do Rio, especialmente com o crescimento dos blocos nos últimos anos, ser tão especial e único?

Essa é uma pergunta que eu posso responder com propriedade! Eu vivi de perto o renascimento do Carnaval de rua no Rio. No final dos anos 1990, o Carnaval da cidade estava muito focado no Sambódromo. Claro, o desfile das escolas de samba é um espetáculo grandioso e tem seu valor, mas o Carnaval de rua estava um pouco adormecido.

Já existiam blocos tradicionais, como a Banda de Ipanema, o Simpatia Quase Amor e o Sovaco do Cristo, mas a grande revolução aconteceu quando o Monobloco surgiu, no fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000. Trouxemos uma nova abordagem: usar os instrumentos do samba para tocar de tudo – rock, reggae, ritmos nordestinos, música internacional. Essa mistura fez o Carnaval do Rio se reinventar, tornando-se ainda mais democrático e acessível.

Hoje, o Carnaval de rua do Rio atrai milhões de foliões, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Essa efervescência, essa bagunça organizada, é o que torna o Carnaval carioca tão especial. E não é um fenômeno recente – são mais de 25 anos de crescimento e renovação dessa festa.

Além do "Esquenta do Carnaval", o que você tem planejado para o futuro? Pode compartilhar algum novo projeto ou colaboração que está por vir?

Não paro nunca! Tenho uma oficina de percussão em Lisboa chamada Batuca Boa, com atividades também em Cascais. Estamos nos preparando para o Carnaval, que terá várias apresentações por aqui.

No verão europeu, vou participar de festivais importantes com a Banda Berimbal, um grupo com quem venho colaborando há tempos. Vamos tocar no Festival de Coburg, que é um dos maiores festivais de samba da Europa, e no Brasil Fest em Brno, na República Tcheca. Também teremos apresentações na Itália e outros eventos ao longo do ano.

Além disso, estou desenvolvendo um projeto de fusão da música brasileira com a cena eletrônica. Quero explorar novas possibilidades, misturando percussão, improvisos vocais e batidas eletrônicas. É algo diferente do que já fiz, e estou animado para ver onde isso vai dar.

Para aqueles que ainda estão indecisos sobre vir ao Esquenta do Carnaval, qual recado você deixaria? E que mensagem gostaria de mandar para a comunidade brasileira na Noruega e para os noruegueses que apreciam a música brasileira?

Se você quer sentir o calor do Carnaval mesmo no frio da Noruega, não pode perder essa festa! Já toquei em Oslo no ano passado com o Churrasco na Brasa e foi uma experiência incrível. Agora, estamos de volta para continuar essa conexão e mostrar que a música brasileira não tem fronteiras.

Convido todos – brasileiros, noruegueses e qualquer um que goste de boa música – para celebrar com a gente no Esquenta do Carnaval. Vai ser uma noite inesquecível de samba, alegria e muita vibração positiva. Nos vemos lá!

Fábio Allman, com sua autenticidade e paixão pela música, é um verdadeiro embaixador do samba e do Carnaval brasileiro. Sua apresentação no Esquenta do Carnaval será uma oportunidade única para o público norueguês vivenciar o espírito e a alegria do Brasil.

E tem mais: todos que comprarem ingressos antecipadamente para o evento estarão automaticamente concorrendo ao sorteio de uma passagem Rio - Oslo - Rio! Uma chance incrível de viver o melhor do Carnaval em Oslo e, quem sabe, de voltar para curtir o calor carioca!

Garanta já o seu ingresso e participe dessa festa inesquecível. Para comprar ingressos, acesse:

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Nos vemos lá! 🎶🎭🔥

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